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Revelation Producer of the Year ​

 

"A par da ambição e ousadia existe muita qualidade e, sobretudo, um projecto original assente em vinhos que buscam a elegância.

Existem projectos vitivinícolas que nascem de forma exuberante, abrupta até, projectos que irrompem sabendo que muitas vezes os primeiros anos são os mais dificeis. Mas existem outros projectos cujo desenvolvimento se apresenta de forma progressiva, denotando uma perspectiva mais pausada mas não menos ambiciosa. O caso da Herdade do Vau, situada numa encosta sobranceira ao vale do Guadiana, é um bom exemplo desta perspectiva de crescimento que, sendo emergente (as vinhas foram plantadas em 2008), tem sido marcado por uma grande racionalidade, o que demonstra, desde logo, na resolução de não construir uma adega própria (os vinhos foram inicialmente feitos na Adega do Rossim e ultimamente na Herdade da Mingorra). Mas não falta ambição, e ousadia, a este fascinante projecto liderado por Miguel de Sousa otto.

Ousadia na escolha do local, no sul do Alentejo, a um pé do concelho de Serpa, terra onde, em tese, o calor marca os vinhos, e ousadia também na decisão de plantar Touriga Nacional, Syrah, Alfrocheiro e Sousão, castas sem tradição naquele local. Ambição firme, e lúcida, determinação de procurar sucesso comercial e rentabilizar o investimento, quer através de vinhos de terroir, mas a preço acessível (e, por isso, já estão esgotados), quer pela vertente túristica. O enoturismo (com alojamento), inaugurado este ano oferece um pouco de tudo, desde a componente ambiental à caça, uma das paixões de Sousa Otto. Mas a par de ambição e ousadia constatámos existir muita qualidade e, sobretudo, um projecto deveras original. Numa região notoriamente quente, os vinhos da Herdade do Vau - denominados RISO, nome bonito e de fácil difusão entre os consumidores - apresentam-se longe de um registo de sobrematuração, apostando na elegância de notas florais e numa atraente frescura aromática, com o tinto reserva de 2011 a apresentar já uma complexidade assinalável e o branco de 2012, a partir de uvas compradas, a surpreender com uma acidez firme. Por ora, a produção situa-se nos 20 mil litros, mas o objectivo confesso, até para a citada rentabilização ser possível, é de 70 mil litros, ou mais. A ver pela qualidade dos vinhos provados é caso para dizer: "venham eles". (NOG)"

 

in Revista de Vinhos, Fevereiro 2014

Herdade do Vau received the "Mais Dormidas" award

 

"Miguel e Maria Manuel, nascidos em terras africanas de Moçambique, respectivamente na Beira e Lourenço Marques (actual Maputo), após contrair casamento, fez 25 anos na última primavera, no Porto, cidade onde, depois do regresso de África, sempre têm vivido, não hesitaram em escolher o Alentejo para passar a lua-de-mel, tendo viajado para o Sul, rumo a Évora, Monsaraz, Estremoz e outras paragens alentejanas.

A opção de passar, no Alentejo, os primeiros dias de casados, em deterimento de outros destinos turisticamente mais apelativos, desigandamente o estrangeiro, foi sobretudo ditada pela atracção que ambos sentiam por conhecer a região que consideravam - e continuam a considerar - a mais parecida, em Portugal, com a África onde tinham nascido e passado a infância e parte da adolescência.

Talvez tenho sido durante esses dias, em terras alentejanas, que Miguel e Maria Manuel de Sousa Otto imaginaram o futuro ligado ao Alentejo, embora sem, então, saber que festejariam os 25 anos de casados sob o céu deslumbrante de um final de tarde de Verão, em cerimónia celebrada, na presença da família (filhos são "somente" cinco) e amigos, em Quintos, Beja, com Serpa, ao fundo, a espreitar.

Miguel de Sousa Otto, economista ligado ao sector do marketing, numa das deambulações, cinegéticas que tinha o Baixo Alentejo como destino priviligiado, com o pensamento de descobrir uma propriedade onde pudesse plantar vinha e dar vida ao sonho de produzir vinho, um dia, deu de caras com a Herdade do Vau, terra perdida, na freguesia de Quintos (concelho de Beja), no meio de "nada" e de onde se avista, qual milagre, a ermida de Nossa Senhora de Guadalupe de Serpa.

Foi amor à primeira vista, de imediato materializado em matrimónio, naturalmente, consumado com a bênção de Maria Manuel de Sousa otto, professora, tendo a produção vitivinícola dado origem a um vinho sugestivamente intitulado "RISO", nome que entrelaça na perfeição com a simpatia do casal, mas o desejo de ambos, feito vontade, passava também pela criação de uma unidade de turismo rural.

Assim nasceu, em Março de 2013, a Herdade do Vau, onde a elegância e o requinte arquitectónico da casa - com um toque de irreverente bom-gosto desenhado por Maria de Sousa Otto, prestes a concluir a licenciatura em arquitectura, filha mais velha de Miguel e Maria Manuel - surge de mãos dadas com a natureza em estado (felizmente) puro e algo selvagem num local carregadode magia, a começar pelo edifíco, passando pelos quartos e sala principale acabando no espraiar da piscina "suspensa" na paisagem.

Depois de atravessar a pequena aldeia de Quintos, situada muito perto da cidade de Beja, entramos numa estrada de terra batida - ou numa "picada", novamente memórias de África a mexer connosco (também é possível lá chegar por outro caminho similar a partir de Salvada, outra freguesia do concelho capital do Baixo Alentejo) -, que vai desaguar na Herdade do Vau, um paraíso inesperado à nossa espera.

O lugar, verdadeiramente deslumbrante em termos de vista sobre terras de um Alentejo que nos seduz e arrebata, parece ter sido esculpido para Miguel e Maria Manuel de Sousa Otto, que sabem receber com cordialidade genuína, fazendo de cada visitante um(a) amigo(a), em ambiência de saudável tertúlia, sem televisão e com escassa rede de telemovél (felizmente, ao dobro), onde a conversa cresce em cada palavra..."

 

in Mais Alentejo, Janeiro 2014

RISO Reserva - Classificado com 17,5

 

The Revista de Vinhos rated our RISO Reserva with a grade of 17,5, in 20, on their's November edition. 

 

And they even added some notes about the wine - "Fodado, denso e profundo, com muito boa fruta preta, cacau, tostados e fumados muito bem integrados. Na boca está muito definido e preciso, com nervo, graças aos taninos bem domados, acidez perfeita, final muito longo. (14%)" (in Revista de Vinhos - Nov 2013)

 

These are very positive grades, that enhance the commitment and the attention that were put in to this RISO Reserva, and wich are reflected on the quality of the final product.

 

 

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